Não
importa
Gilson Silva
Não importa se tu vais
votar,
Não importa se és
eleitor,
Não importa a cor da
tua revolta,
Não importa a sentença
que vais dá
Ao teu direito de se
omitir deste valor
Conquistado com sangue
e suor.
Não importa se amanhã
terás cota
Do governo que tapeia
com falsas leis.
Não importa o teu
juízo de valor
Adquirido por outrem
tão burguês
Não importa se vais
bater na minha porta
Quando curais da tua
inlucidez.
Não importa se me
achas ultrapassado
Seguindo as pegadas dos
ancestrais
Que asfaltaram o
caminho que hoje tenho
Não importa que de
eleição estás cansado,
Do sufrágio que o ágio
tudo faz
Que a ganância
fraqueja o desempenho.
Não importa que porta
o roubo passa
Quando o voto é dado a
um condenado
Que subfatura as obras
e tudo mais.
Só vou mesmo camarada,
me incomodar
É quando voltar o
verde-oliva das fardas
Cessando o meu direito
de votar.
Este poema eu fiz no mês de outubro.
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