Espaço democrático

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015


O MEU CARNAVAL
De Gilson Silva

O carnaval muito massa
Foi este, meu camarada

Não teve o riso de Graça,
Mas o meu com certeza
Não permitiu tristeza,
Quis vê-la florir na praça.

Não totalmente completo,
O meu olhar fez poesia
Ao ver meu riso predileto
Explodir no meu peito assim
De felicidade jasmim
Por senti-la em mim, tão perto.
Acompanhei o nosso bloco
Conhecido por Só Lamento
Que por outro sim, não troco
Que teve um tema sagaz,
Deu peste na Petrobras
De ratos dito in loco.
Fui por ruas estreitinhas
Vestido de petroleiro
Eita, ficou bonitinha
Esta fantasia modesta
Que pra mim eu acho que presta.
Tal este poema de linha.
O boneco todo elegante
Abriu alas com perfeição
O bonequeiro gigante
O levou tão competente
Animando toda gente
Do lirismo apaixonante.
Levamos uma boneca
De preto, todo listrado
Frevando tão sapeca
Nas mãos aveludadas
Sem as luvas, calo e nada.
Mas tão levadas da breca.
Só fui ao carnaval
Dois dias e nada mais
Fui sim, ver o bacalhau,
Mas perdi sim, todinho,
Mas esperei os boinhos
De Dona Dá, que legal!
Eita que festa mais bela
Quase todo ano eu vou
Se não entro, fico à janela,
Lá eu esqueço desta vida
Onde a paixão é pervertida
E o ter sobrepõe a ela.
Foi assim a minha folia
Bem pouquinha, em migalhas
Longe do Rosas, quem diria?
Mas este pouco foi demais
Pois trouxe bastante paz
Que dividi com Maria!

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