Espaço democrático

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Não entendo a inércia desse povo


Não entendo a inércia desse povo
Por Gilson Silva

        Não entendo como as pessoas ficam inertes diante dos últimos acontecimento no país, será que elas vivem em outra demissão, ocupando um espaço surrealista, por demais fictício, pisando em terras novelescas, eu diria: global? Pessoas como essas são arrastadas das ruas por forças eclesiásticas que dão sustentação a ele (governo), e outras são levadas pela "industria da bola", pela a industria dos bits e do entretenimento via cilindro de vidro monopolizado por um grupo capitalistas a serviço do desserviço mental coletivo, não digo todos, mas boa parte. Esse pessoal não viu a manifestante frágil, desarmada perder a visão, ao menos se visse o cascudo dado pelo PM em um jovem desprovido de sorte diante da multidão que o oxigenava na praça pública seria bom, mas não, não se compadece com o ardido dos olhos do povo causado pelo lacrimogêneo das forças repressoras com suas fardas medievais e balas de borrachas que aqui e acolá segam manifestantes. Prefere ficar fazendo selfies com caras e picos entre amigos de birita ou de igreja para postarem nas redes sociais. Eles não postam bandeiras vermelhas dando o Norte à luta, um cartaz sequer de cartolina com dizeres contundentes contra o governo, uma faixa com letras garrafas dizendo os motivos da indignação popular. Não! Isso não. O pastor não gosta, não é coisa degustável aos olhos dos seus assemelhados mentais, se eu morresse com mil anos, mil anos não os entendiam. Essa gente, infelizmente é o contrapeso que eleva a "moral" dos imorais, é a seiva pura que alimenta esse sistema de ética carcomida.

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